O voo entre Edimburgo – Reykjavík foi beeem tranquilo e quando estavamos quase chegando na Islândia, o avião foi passando por todo o litoral, indo de leste a oeste… as cidades ficam a beira-mar e todas tem o seu porto e um farol. Muitas partes do país são completamente desabitadas e ao longo da costa, muuitos penhascos e praias de areia preta.
Quando estavamos quase chegando no aeroporto, sobrevoamos a Blue Lagoon ou Bláa Lónið que fica na cidade de Grindavík, uma cidade minúscula de pescadores com apenas 3 mil habitantes, na península de Reykjanes. A lagoa fica no meio de um campo de lavas, sendo assim as águas são super quentes, em torno de 37 a 39 graus.. além disso, a água tem uma cor azul clara opaca incrivel e sua composição é basicamente dióxido de silício e enxofre.
Eu me contentei em ver ela do alto, pois como não pretendia entrar na água, achei q não valia a pena pagar os 30,00 euros só pra dar uma voltinha e tirar uma foto! Mas eu tirei vááárias fotos enquando estavamos sobrevoando a região. Para chegar lá, existem várias opções de ônibus que saem tanto do Aeroporto de Keflavík (13 km de distância) ou de Reykjavík (aproximadamente 40 km).
Em Reykjavík, sai caminhar e conhecer um pouco da capital islandesa. A cidade foi fundada no ano de 874 e a maior parte da cidade fica na península de Seltjarnarnes. Como “background” a cidade tem o Monte Esjan que tem aproximadamente 914 metros de altura e é possivel ver de quase todas as partes da cidade.
Duas coisas que chamam a atenção por lá são: durante o verão não há noite.. 22 horas dia e apenas 2 horas que fica um pouco menos claro, porém não chega a escurecer. Na capital moram mais de 60% da população do país, que é de apenas 300 mil habitantes.
Reykjavík se tornou a capital do país em 1845 depois do parlamento ser trasferido para lá e assim, alguns anos mais tarde foi redigida a sua primeira constituição.
Andando pela beira da Baía, fui conhecer o porto antigo da cidade.. é um porto relativamente pequeno, utilizado mais por pescadores e para o desembarque dos cruzeiros maritimos na cidade.
Nesse porto tem uma exposição sobre a inauguração da casa de show Harpa e conta através de placas informativas, como foi a Cod War entre a Islândia e o Reino Unido.
Conheci o Harpa, que tem um estilo todo diferenciado… sua estrutura é toda feita de vidro dando um aspecto bem interessante ao lugar.
De frente pro Monte Esjan, no calçadão Saebraut, fica a escultura Solfar, projetada por Jon Gunnar Arnason, que é nada mais nada menos uma homenagem aos antepassados Vikings do país.
Subindo por qualquer uma das ruas que ficam de frente para o Monte Esjan, é possível chegar na Laugavegur, que é a principal rua de comércio, com muitos bares e restaurantes.
Também fui caminhar na beira do Lago Tjörnin ou Tjörnin Pond. O lago é bem pequeno, aliás, como tudo na Islândia, e nos arredores dele ficam a Universidade de Reykjavík, a Galeria Nacional, a Prefeitura e uma igrejinha.
Atrás da prefeitura fica a Praça Austurvollur que é onde ficam a Domkirkjan, a igreja mais antiga de Reykjavik que foi fundada em 1200 e lá o hino nacional da Islândia foi tocado pela primeira vez e o Alpingi que em 1844 foi transferido para a cidade é onde atualmente está o Parlamento.
Como dá pra perceber, a cidade é bem compacta.. e é possível conhecer vários lugares em um mesmo dia, pois é tudo muuuito perto.
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