O nosso primeiro dia em Oslo começou cedo, como a maioria das atrações ainda não estavam abertas, seguimos caminhando pela Karl Johans Gate, que é a principal rua da cidade, uma espécie de Champs Élysées de Oslo. Em uma das suas extremidades fica a Estação Central de Trem e na outra, o Palácio Real.
A caminhada até o Palácio Real foi curta. Ele fica no alto de uma pequena colina e assim que nós chegamos lá pertinho, pra minha surpresa, assim como em Copenhagen, não tem grades cercando o lugar. Logicamente que os Guardas Reais estavam ali presentes para observar o movimento dos turistas e evitar que algum engraçadinho fosse mais além.
Durante o século 19, o Rei Karl Johans III da Noruega e Suécia mandou construir o palácio, como residencia alternativa para a realeza. Com a separação do Reino da Noruega da Suécia em 1905, o palácio passou a ser a residencia oficial da Familia Real Norueguesa. Quando o atual Rei Harald V resolveu reformar o palácio, que ainda guardava algumas marcas da época que os alemães ocuparam o lugar, foi fortemente criticado por causa dos enormes gastos com as obras. Nem tinha cabimento a monarquia do país viver num Palácio caindo aos pedaços, né?!?! O exterior do Palácio apesar de simples e sem nenhuma ostentação, na minha opinião, está muito bem cuidado!
Como era final de setembro, infelizmente os Apartamentos Reais não estavam mais abertos ao público, então só fomos caminhar pelos jardins do Palácio que ainda estavam abertos para visita.
O jardim não é muito grande não, mas em compesação estava impecavel, super bem cuidado mesmo. Ao caminhar pelos jardins, temos acesso a circular pela parte dos fundos do Palácio, ou seja, podemos dar a volta completa no Palácio e acompanhar a movimentação dos empregados reais.
Voltando a caminhar pela Karl Johans Gate, passamos pelo ao Parlamento Noruegues, com seu estilo super bonitinho e original. Gostei bastante da arquitetura exterior, dando até a impressão de ser um pequeno palácio.
Pelas ruas, muitas lojas de grife, bares, restaurantes e lojinhas de souvernirs. Engraçado como eles procuram manter muito viva e presente as lendas e histórias do país.

As calçadas da Karl Johans Gate são assim… Não tenho a menor idéia do que isso signifique, mas achei bem bonitinho!
Na frente de quase todas as lojinhas de souvenirs que passei tinha pelo menos um (as vezes mais) daqueles criaturas horriveis dos contos e crendices populares norueguesas e eu até paguei o mico e bati uma foto com os famosos trolls (que eu não vou colocar aqui no blog, lógico)…
Incrivel como a cidade é super bem organizada e muito bem planejada. Todas as principais atrações ficam bem perto uma das outras e caminhando até a beira do fiorde de Oslo, acabamos de achando a Operahuset, a Opera de Oslo.
A construção é incrível, toda feita de mármore branco, com janelões de vidro e ainda, sem falar da localização, a beira de um fiorde, com vista para toda a cidade. Adorei!
Por dentro, a decoração segue o mesmo estilo, bem moderno e com muita coisa madeira e detalhes em prata. Muito elegante, vale a visita, com certeza!
Na volta, seguimos caminhando pela beira do fiorde, até chegar na Prefeitura de Oslo.
Impossível não reconhecer de cara o edificio, ele tem um estilo cubista que até distoa um pouco da paisagem e acaba chamando atenção por ser totalmente diferente das demais construções da cidade. É possível visitar e o melhor de tudo, a entrada é gratuita.
A Prefeitura de Oslo oferece todos os anos, no inicio do mês de dezembro, o banquete e a cerimonia de entrega do Prêmio Nobel da Paz. A premiação existe a mais de 1 século e além de ser muito tradicional, o evento segue a risca a ideia do seu criador, Alfred Nobel, que era de dar destaque a pessoas que tivessem contribuido para a manutenção da paz no mundo.
E pra mostrar que a escolha e consequentemente a premiação é levada super a sério o premiado é escolhido por membros do Comite Nobel da Noruega e estes por sua vez, são nomeados pelo Parlamento do país. A entrega do prêmio foi pré-definida e sempre é feita pelo atual Primeiro-Ministro da Noruega.
E pra terminar as nossas visitas do dia, atravessamos a pracinha em frente a prefeitura e fomos conhecer também o Nobel Peace Centre. A entrada também é gratuita, e como não chegamos a tempo de pegar o ultimo tour em inglês, tivemos que visitar por conta própria.
No primeiro andar, estão em exibição quadros, paineis e obras voltadas as diferenças, os preconceitos, as guerras e as lutas para que a paz venha a existir em todo o mundo.
Também tem uma ala que conta um pouco sobre a premiação e tem em exibição a medalha que é entregue ao vencedor de cada ano.
No ano que a gente visitou, a exibição era uma homenagem ao ultimo ganhador, que era nada mais nada menos que Barack Obama, o atual presidente dos Estados Unidos.
Tem uma exibição permanente, bem interessante com todos os vencedores do Prêmio Nobel da Paz, desde a sua criação em 1901.
E ainda, pra terminar, vimos uma exposição fotografica sobre a importância de Nelson Mandela, uma dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz em 1993, e toda a sua luta em favor da paz, liberdade e democracia.
Como a Chay nunca tinha ido num bar de gelo, depois da janta resolvi acompanhar ela até lá, mas sabe que depois que a gente vai em um, os outros são iguaizinhos, mesmos procedimentos e pra falar bem a verdade, perde até um pouco a graça.
A decoração como sempre é diferente dos outros bares de gelo que tem espalhos pelo mundo. Mas esse de Oslo, era o mais simples de todos em que eu já tive a oportunidade de conhecer. O lugar também não é muito grande, mas estava lotado.
E junto ao Icebar, tem um barzinho bem legal, e que no dia em que fomos tava até movimentadinho, sentamos lá um pouco pra conversar e voltar a temperatura ambiente (a gente sai de la de dentro literalmente congelados, com o corpo tremendo mesmo, apesar das roupas de proteção oferecidas).
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Excelente post, Bruna. Estou indo para a Europa mês que vem e o nosso roteiro ficou parecido com o samba do criolo doido. Meu marido escolheu Amsterdã, meu filho escolheu Alemanha (Berlim, Hamburgo e Colônia) e a minha escolha foi Copenhague e Oslo. Minha pergunta é bem simples, porém não achei resposta em outros sites. Sabe me dizer se aceitam normalmente euro na Dinamarca e na Noruega? Vi que eles tem a sua própria moeda, as coroas, aqui no Rio de Janeiro não consigo trocar reais por essas moedas, estou um pouco preocupada com isso. Podendo me esclarecer, agradeço muito. Um grande abraço, Ivone
Oi Ivone!
Na Noruega a moeda oficial é a Coroa norueguesa e na Dinamarca a Coroa dinamarquesa como vc mesmo disse.
Olha, muito dificil eles aceitarem euro, e quando aceitam, a taxa de conversão não é muito favoravel. Eu aconselho trocar um pouco de dinheiro pra as primeiras necessidades, como pegar um táxi ou comprar o ticket do trem até o centro da cidade. E o restante, vc troca lá no centro mesmo.
Em Oslo, eu lembro que uma casa de cambio relativamente popular era a Forex (fachada amarelona, impossível nao ver).. Nos trocamos os nossos euros lá.
Acredito que em Copenhagen também tenha uma Forex, normalmente o que tem em um país nórdico, tem nos demais.
Oi, Bruna, li seus relatos sobre Estocolmo, que cidade linda! Já me arrependi de não incluí-la em meu roteiro. Obrigada por gentilmente me responder, vou seguir seu conselho e levarei somente euros. Chegando no aeroporto troco pelas coroas. Grande abraço, Ivone
Oi Ivone,
Olha, eu sou suspeita pra falar dos países nórdicos, gostei muuuito de todos. Não esquenta, assim vcs tem um motivo para voltar!
Aproveitem!! =)