Eu sempre tive vontade de fazer um curso de fotografia, e assim, pra ver se eu me empolgava, resolvi aproveitar que estava em Londres e fui ver algumas exposições relacionadas ao tema.
De inicio, o plano era visitar somente a Getty Images Gallery, mas ai enquanto eu tava por lá, acabei trocando uma meia duzia de palavras com um cara que me recomendou uma exposição sobre fotografia no Natural History Museum. Gostei da idéia e resolvi ir lá pra conferir.
Ao chegar ali na região de South Kensington eu vi uns cartazes e de cara lembrei de um post que eu tinha lido um tempo atrás no blog Uma Malla pelo Mundo e pesquisando melhor aqui no “favoritos” do meu notebook, vi tinha mais uns 2 ou 3 posts sobre essa exposição salvos ali.
Como eu nunca tinha visitado o Museu de História Natural até então, achei que seria muito bom ficar ali a tarde toda. E foi justamente isso que fiz.
Em uma outra viagem eu tive a oportunidade de conhecer museu vizinho, Victoria & Albert Museum que junto com Science Museum, ficam todos localizados na mesma rua, a Exhibition Road.
Eu sei! Eu sei! Todo mundo diz a mesma coisa quando começa a falar nesse museu, como: “A arquitetura é lindíssima” ou “O prédio por si só já vale a visita”, mas sabe que tudo isso é bem verdade?!?! É realmente muito imponente e super bonito!
Esse museu fazia parte do British Museum e em 1881 ele foi tranferido para o atual prédio onde se encontra. Dizem que os arcos que ficam na porta de entrada da Cromwell Road foram inspirados nas colunas de basalto da Fingal’s Cave, uma das grutas mais famosas da Escócia. Além disso, as suas torres externas e os vitrais são super bonitos.
No dia que eu estive lá, algumas alas estavam fechadas para reforma, então, eu tive que me contentar com o que “restou”. Claro que eu não tinha planos de visitar o museu inteiro, mas consegui ver coisas bem legais e interessantes nas mais de 4 horas que fiquei batendo pernas por ali.
Pra começar, o acesso ao museu é feito pela Cromwell Road e logo na entrada temos que passar com um pequeno controle de segurança.
O grande destaque do museu, um esqueleto de Dinossauro (com mais de 25 metros de altura), fica bem no meio do saguão do hall principal.
Outros dois grandes destaques são: a estátua de Charles Darwin e o Darwin Centre, que não tive tempo de visitar, infelizmente! Assim fica um motivo pra voltar, né?!?! =)
O que eu acabei vendo por lá foram coisas bem interessantes, como por exemplo a ala que conta um pouco mais sobre os seres humanos, desde o momento em que somos gerados, o nascimento, enfim, todas as fases da nossa vida, passando pela adolescencia, fase adulta e quando começamos a envelhecer. Uma verdadeira aula de biologia!
Outra parte que achei bem interessante foi sobre como foi desenvolvida a Escala Richter e a simulação de um terremoto que aconteceu na cidade de Kobe no Japão em 1995. Apesar de ter sido considerado um dos piores terremotos do país, a forma como o assunto foi abordado ficou bem interessante… Show de bola!
Ainda tive tempo de passar pela ala dos Dinossauros, que estava lo-ta-da de crianças e pela parte onde tem varios animais, que estava igualmente lotada de crianças e alunos de uma (ou talvez mais) escola(s).
E pra terminar eu fui ver a tal exposição de fotos recomendada, a Veolia Environnement Wildlife Photographer of the Year. Essa é uma das exposições mais renomadas do mundo e é realizada todos os anos, desde 1964 pelo Museu de História Natural de Londres.
Estão em exposição as 100 melhores fotos, tanto fotos amadoras e profissionais, que são escolhidas através de um concurso. Fotografos de todas as partes do mundo participam e as fotos são separadas em várias categorias.
Em cada categoria são exibidas as suas 5 melhores fotos e além de toda a criatividade e qualidade do trabalho, ainda podemos saber o local onde a foto foi tirada, o equipamento utilizado e toda a história por tras de como o fotografo conseguiu tirar a foto, claro.
As duas fotos que eu achei mais legais e criativas foram tiradas respectivamente pelos fotografos Alexander Badyaev e John E Marriott (inclusive essa foi a foto usada na divulgação dessa exibição). Mas a mais bonita, sem duvida (e olha que não foi fácil escolher), foi a de uma tartaruga, foto feita pelo fotografo Jordi Chias. Lindas, né?!?!? (para ver as fotos e ler sobre a história de cada uma é só clicar ai nos links em vermelho).
E pra quem estiver com passagem marcada pra Londres esse ano, ainda dá tempo de ver essa exibição, já que ela fica em cartaz até março. Vale muito a pena!
A entrada no museu é gratuita, mas a exposição do Wildlife Photographer of the Year é paga. Estação de metro mais próxima: South Kensington.
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