Quando comprei minha passagem pra Barbados e descobri que a GOL oferecia voos somente aos sábados, por um momento achei que 1 semana inteirinha nessa ilha iriam me deixar “entediada”. Mas que nada! Conforme fui iniciando as pesquisas, vi que Barbados oferece bastante opções de passeios interessantes e super diferentes, ao menos pra mim que nunca tinha feito nada parecido na vida até então.
Claro que de todas as opções eu pré selecionei não foram possíveis de visitar, pois infelizmente (cof cof cof) o tempo colaborou muito bem e peguei uma semana inteirinha de sol, o que me deixou impossibilitada de deixar as praias (de areia branquíssimas e uma água azul turquesa de dar inveja) de lado.
Aqui vai uma explicação detalhada de todos os passeios que fiz durante os 7 dias que passei em Barbados:
→ Passeio de catamarã pela Costa Oeste e nadar com as Tartarugas gigantes
Um dos principais passeios mais aguardados por mim era o de nadar junto com as tartarugas gigantes. Explico: tartarugas (e coala, que eu ainda não conheço pessoalmente) são meus animais preferidos! Então eu não poderia perder essa oportunidade. Ir a Barbados e não ver as tartarugas gigantes seria imperdoável! Esse passeio era o único que, de fato, eu fazia 100% questão de fazer, fizesse chuva ou sol.
Sem duvida esse é um dos passeios mais procurados na ilha, sendo assim, existe uma gama enorme de empresas que oferecem esse tipo de tour em Barbados. Basicamente todas elas oferecem praticamente a mesma coisa: um tour pela costa oeste do pais (mar do Caribe) com duas paradas, uma para ver peixinhos e navios naufragados com snorkel e outra pra nadar com as tartarugas gigantes.
Esses passeios são oferecidos de duas formas: um tour mais “exclusivo” com capacidade para 12 pessoas ou o tour com capacidade para 24 pessoas. Eu não tive muita escolha e a unica opção que restou foi fazer o tour na segunda-feira com um grupo de 24 pessoas (que graças a Deus o passeio não tava lotado, o nosso grupo tinha 18 pessoas no total).
Ao reservar esse tipo de tour, automaticamente já está garantido (ao menos nessa empresa que eu escolhi) o transporte de ida até o porto de Bridgetown e a volta ao hotel. Eles passaram me buscar pontualmente as 08:40 da manhã, passamos buscar mais algumas outras pessoas e o tour começou as 09:30 como estava pré-determinado.
O trajetinho até o meio da costa oeste (voltada para o mar do Caribe) foi rapidíssimo, em questão de uns 15 minutos a gente já estava com o catamarã parado em um local propicio para o mergulho. Recebemos os snorkel e todas as instruções de uso e pulamos na água quentinha do Caribe. Um detalhe importante que o guia alertou: não encostar em nada, nenhum coral ou em navios naufragados, pq existem algumas algas e corais que podem queimar a pele. Na duvida, procurei respeitar e não encostei em nada!
Como era minha primeira vez com a mascara, eu demorei um pouco a me acostumar pra respirar. No começo é bem difícil, dá até a impressão de que eu ia morrer sem ar, mas depois de uns 10 minutos, consegui sincronizar a respiração e deu tudo certo.
A água, além de ser super quentinha, é muito transparente. Os peixinhos coloridinhos (que até então eu só tinha visto no filme do Nemo ou no aquário de Londres) nadam sem medo junto a nós. Eu diria que eles são até bem atrevidinhos e vão passando literalmente no meio das nossas pernas. Uma experiência unica! Quando o tempo esgotou eu fiquei com gostinho de quero mais! Inclusive cheguei a cogitar de fazer esse mesmo passeio novamente, mas só não fiz, pq todos os tour até o próximo domingo estavam lo-ta-dos, infelizmente.
De volta ao barco, seguimos por mais uns 20 a 30 minutos até quase chegar na pontinha norte da ilha, que é onde ficam as tartarugas gigantes. Enquanto um dos guias vai explicando como o passeio funciona, um outro funcionário já vai entrando na água e começa a jogar comida. Em questão de segundos as tartarugas gigantes vão aparecendo, coisa mais bonitinha!
Duas coisas que o guia disse, não segurar as tartarugas e não fazer muito estardalhaço (nadar muito forte ou bater os pés na água) quando estiver atras das tartarugas, pq elas se assustam e podem atacar. Também disse pra não colocar nada perto da boca delas, pq elas mordem (obvio)!
Assim como os peixinhos, as tartarugas também são bem agitadas, não param um minuto e nadam pra la e pra cá e parecem não ter medo dos turistas. Uma delas veio bem pertinho de mim, passou do meu lado e eu fiquei imóvel, morrendo de medo. Mas isso foi num primeiro momento, depois o medo passa e a gente até se diverte nadando no meio delas. No total apareceram 7 tartarugas gigantes por ali, sendo que uma delas era filhotinho e era bem menor que as outras. Coisa mais liiiinda!!!! Esse com certeza foi o meu passeio preferido!
De volta ao barco, seguimos mais um pouco em direção a parte norte da ilha. A água nessa região estava calmíssima e foi onde o barco parou para servir o almoço (já incluído no valor do passeio). Foi servido um dos pratos mais populares da ilha, flying fish com torta de macarrão. Uma delícia!
Depois do almoço tivemos um tempinho pra mergulhar e nadar nessa praia de águas calmas e cristalinas. Uns 40 a 50 minutos depois, infelizmente, seguimos calmamente o trajeto de volta ao porto de Bridgetown.
Obs.: Durante o tour todo é oferecido bebidas, seja refrigerante, água, cerveja e muito rum punch! Melhor impossível!
→ Passeio no Submarino Atlantis
Esse foi um dos passeios que eu tava aguardando com muita ansiedade, já que seria minha primeira vez em um submarino. A experiência em si, é sim bem legal e diferente, mas nos meus delírios de documentários da NatGeo, eu esperava mais! Tudo culpa da minha imaginação!
Essa empresa oferece esse passeio de submarino em outras ilhas como Aruba, Curaçao e St Maarten, além de Barbados. No caso de Barbados, a empresa tem o seu escritório localizado no porto da capital do país, Bridgetown. É nesse escritório onde compramos os tickets, mas esse passeio também pode ser reservado diretamente pela internet. Eu recomendo reservar pela internet, pq tá sempre lotado. Junto ao escritório da empresa tem uma lojinha de souvernirs e um painel de controle igual ao do submarino que vamos fazer o passeio. Uma loucura aquele painel, milhões de botões!
Existem alguns tipos de tours oferecidos, como: tour de dia, tour a noite ou o vip. Eu optei pelo tour diurno, chamado de Submarine Day Dive.
O passeio começa quando um micro ônibus vem nos buscar e nos leva até um barco. Esse barco nos leva diretamente até o submarino em alto mar, um trajeto que leva aproximadamente uns 15 minutos. Durante o trajeto, a tripulação vai contando um pouco da história do submarino, explicam sobre a questão da segurança, enfim, a gente nem vê o tempo passar. No dia que fizemos o passeio, o barco partiu de Bridgetown em direção a costa leste, mas paramos no meio do caminho, assim que avistamos o topo do submarino subindo das profundezas do mar.
A capacidade máxima de cada submarino é de 48 pessoas (no nosso tour só sobrou 2 bancos), então imagine, a tripulação tem todo o cuidado em auxiliar a transferência das pessoas do barco para o submarino, já que o vento, além de estar muito forte, o mar também estava bem mexido. Eu fui uma das ultimas a descer e fiquei sentada perto da escadinha e da guia que ia narrando algumas curiosidades e mostrando algumas especies no fundo do mar. Achei o lugar super bom, pq fiquei com uma janelinha só pra mim (normalmente, duas pessoas dividem a mesma janelinha).
Infelizmente o lado do barco que escolhi não colaborou pra eu ver as tartarugas, já que elas apareceram só do outro lado (que ódio!!), mas pude ver muitos e muitos peixes coloridinhos, corais, restos de embarcações naufragadas e muitas outras espécies marinhas que até então eu nunca tinha visto na vida.
O submarino desce a uma profundidade de 40 metros, o melhor mesmo é fazer o passeio em dia de sol, já que os raios de sol chegam até as profundezas do mar (pelo menos chegou até onde nos estávamos), deixando as águas mais “transparente” e consequentemente, melhor para conseguir bater as fotos. Teve alguns momentos que não tinha sol e isso prejudicava bastante, pq as fotos ficavam muito escuras.
Enfim, é uma experiência diferente, um passeio legal de fazer uma vez na vida, mas não penso em repetir a dose se um dia eu voltar a alguma outra ilha do Caribe.
Ah, eles oferecem um serviço de ônibus shuttle que custa 15,00 dólares de Barbados ida e volta por pessoa, ou seja, eles me buscaram e me deixaram no hotel. No escritório do Submarino Atlantis tem internet wi-fi free e funciona super bem.
→ Conhecendo o interior da ilha em direção a Harrison’s Cave
Um passeio que chamou minha atenção desde a primeira vez que li a respeito de Barbados foi justamente o de visitar a Harrison’s Cave, um sistema de cavernas subterrâneas formadas basicamente de estalactites e estalagmites, além de cachoeiras e algumas piscinas naturais. Fiquei impressionada com as fotos que vi na internet e achei que seria interessantíssimo visitar.
A Harrison’s Cave está localizada bem no centro da parte norte do país, ou seja, no lado oposto de onde eu estava hospedada. Eu já tinha lido que era difícil ir até lá usando transporte público e lá mesmo no hotel pedi uma sugestão de agencia de turismo que fizesse esse passeio e as moças da recepção me indicaram a Coconut Tours. O único “problema” dessa empresa é que os tour não acontecem todos os dias, então a opção que me restou foi a de reservar para uma sexta-feira.
Conforme combinado, o pessoal passou me buscar no hotel uns 30 minutos antes do tour começar. De lá, seguimos direto pro escritório da empresa, onde fizemos os pagamentos (eles aceitam pagamento somente em dinheiro e cartão de credito, cartão de debito não é aceito).
Nesse tour, pegamos uma estrada que corta o interior do pais. As paisagens pelo caminho são campos e mais campos com plantações com cana de açúcar, herança do período de escravidão na ilha.
Seguindo pela estrada interna, vemos campos e mais campos de plantações de cana de açúcar e algumas plantações de batata doce e fumo. A ilha, segundo o guia, também é suficiente na plantação de algumas verduras e legumes, além da pesca e criação de alguns animais.
Logo chegamos a grande atração do passeio, a Harrison’s Cave. A estrutura foi muito bem bolada e o passeio é super organizado. O guia do tour já providencia os ingressos (valor já esta incluído no valor do tour) e ele nos acompanha até chegar na entrada da caverna. Logo no saguão de entrada, além da lojinha de souvenirs, existe uma pequena exposição com fotos sobre a caverna e pra de fato termos acesso a entrada da caverna, precisamos descer um elevador.
Descendo do elevador, o ticket é conferido e temos acesso a uma outra exposição, com painéis, maquete e filminhos que explicam de uma forma geral como a caverna surgiu, como ela foi descoberta, como as estalactites e estalagmites se formam e como a estrutura toda é mantida. Realmente o pessoal caprichou e bolou um passeio digno de primeiro mundo, muito bem pensado.
Depois da exposição somos conduzidos até um pequeno cinema onde é apresentado um vídeo, que conta um pouco mais sobre a relação da ilha de Barbados com o descobrimento e a exploração turística da caverna. O vídeo é bem curtinho, acho que não chega a 10 minutos. Uma das coisas que chama atenção é que a ilha de Barbados é a uma das poucas ilhas do Caribe que não tem origem vulcânica, sendo assim, toda a formação geológica da ilha é diferenciada. Essa formação também influencia na forma como é feito o abastecimento de água é feito na ilha, já que a qualidade da água é excelente, toda a água para consumo vem das profundezas da ilha de Barbados.
E finalmente, ao sair do cinema, já nos encaminhamos pra um carrinho, que vai nos levar pelos labirintos subterrâneos da caverna. O guia explicou que a questão do transporte é extremamente importante pra manutenção e preservação da caverna, já que, se todos os turistas que visitam a caverna resolvessem tocar nas estalactite e nas estalagmites, haveria uma contaminação e com certeza influenciaria na sua existência.
O passeio percorrendo as trilhas pré existentes dura aproximadamente uns 40 minutos. O carrinho em que ficamos sentados durante todo o passeio é dividido em 3 partes, eu sentei no segundo carrinho e achei muito bom. Só não aconselho a sentar no ultimo carrinho, pq as fotos saem prejudicadas, já que boa parte do passeio a unica luz que é projetada sobre toda a caverna é a da lanterna do guia.
Durante todo o passeio a gente acaba se molhando um pouco, já que o local é bem úmido e gotas de água se desprendem do teto o tempo todo. A quantidade de água que cai é pequena, não é preciso comprar uma capa de chuva, só é importante tomar cuidado com a maquina fotográfica.
Durante todo o trajeto vemos estalactites, que se formam quando a água das chuvas penetram o solo e quando entram em contato com as rochas da caverna, começam a crescer estruturas que parecem literalmente brotar do teto. Normalmente elas tem um formato fino e comprido. Por outro lado, as estalagmites se formam da mesma forma só que “ao contrario”, já que elas crescem do solo. As estalagmites também costumam ser mais gordinhas e mais compridas. Por todo o trajeto também vemos varias cachoeiras e piscinas que se formaram a milhões de anos atras.
Os dois únicos momentos em que nos permitem descer do carrinho são: um pra ver uma mini cachoeira rodeada com estalactites e estalagmites e outra onde podemos ver uma cachoeira super alta por onde corre um fio de água super fininho terminando em uma das muitas piscinas naturais da caverna. Os guias acompanham (e batem foto do pessoal) o trajeto todo e inclusive nessa hora em que descemos, somos orientados a não tocar em nada.
De volta a parte externa da caverna, a ultima parte do passeio é por uma área com algumas barraquinhas que vendem desde produtos típicos da ilha e artesanato a souvenirs em geral.
→ Um rápido tour pela capital do país: Bridgetown
Antes de ir visitar o Concorde Experience e pegar o voo de volta ao Brasil, eu resolvi pegar um táxi e fazer um rápido tour por Bridgetown, a capital de Barbados. A cidade fica localizada a uns 10 minutos de carro do hotel onde eu tava hospedada, sendo assim, combinei o valor certinho com o taxista do hotel e ele me levou até Bridgetown e depois me deixou no aeroporto.
Como eu já disse no post com informações gerais sobre o país, Bridgetown é pequena e diferentemente do que eu estava acostumada na Europa, essa capital não tinha muitas atrações a oferecer.
Com toda a certeza, depois das praias, um dos principais cartões postais do país é o seu parlamento. O edifício tem um estilo super bonitinho e é de longe a atração mais fotografada da cidade. Vi várias pessoas ali na pracinha tirando foto do parlamento. Segundo o taxista, o parlamento de Barbados segue o mesmo modelo do parlamento Britânico, sendo bicameral, com um senado (Upper House) onde todos os integrantes conseguem o seu cargo por indicação e a assembléia (Lower House), onde somente esses políticos são eleitos pelo povo. O país é representado pelo primeiro ministro e a Rainha Elizabeth II é a chefe de estado.
Na semana que eu estive lá, Barbados estava se preparando pras eleições nacionais que aconteceria na próxima semana, então por todas as partes da ilha haviam cartazes e outdoors espalhados, com forte tendencia a ver um partido em um lado da ilha e outro partido dominando outras partes da ilha.
Bem próximo dali, na verdade, seguindo a rua que sai do parlamento, fica uma das principais ruas de comercio da cidade, a Broad Street. São lojas e mais lojas, desde marcas mais populares a marcas conhecidas mundialmente, isso sem falar das lojas de departamentos. Como eu fui em um sábado a tarde, apenas dei uma rápida caminhada por ali, pois não tinha intenção de comprar nada.
Ao cruzar a Chamberlain Bridge, considerada uma das pontes mais icônicas da cidade, chegamos a Independence Square, onde fica o Arco que foi construído para homenagear o dia em que Barbados finalmente deixou de ser colônia britânica.
Ainda é possível visitar a Catedral de St Michael, que junto com a St John’s Church, são consideradas as maiores igrejas anglicanas do pais. A St Michael Church se destaca, pois essa foi a primeira igreja construida pelos ingleses assim que conquistaram a ilha em 1660. O taxista me contou que nos jardins da St Michael Church é onde estão enterrados os corpos de Sir Grantley Adams e seu filho, Tom Adams, que foram os dois primeiros primeiros-ministros de Barbados.
Outra atração legal de visitar é o Garrison Savannah. Esse local fica bem perto do hotel onde eu estava hospedada, passei por ali algumas vezes. Essa área foi declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 2011 devido a sua importância no passado, pois foi ali que, durante a época colonial, ficavam a sede e quartel general do Regimento das Índias Ocidentais Britânicas. Na verdade, não deixa de ser uma espécie de uma fortaleza de defesa, rodeados de canhões, que inclusive podem ser vistos da praia. O local também tem uma importância histórica mais recente, já que foi o local escolhido para que acontecesse a cerimônia de retirada da bandeira do Reino Unido para dar lugar a bandeira de Barbados, no primeiro dia de sua Independência, dia 30 de novembro de 1966.
→ Concorde Experience
Um pouco antes de pegar o voo de volta pro Brasil, a tarde eu resolvi visitar o Concorde Experience, já que ele fica grudado ao aeroporto. Esse museu, que abriga um avião Concorde que foi aposentado em 2003 e pertencia a British Airways, que fica em um galpão com uma área de aproximadamente 8 mil metros quadrados. O lugar é enooorme!
O ticket pode ser comprado somente lá no museu mesmo, não tem opção de comprar pelo site. Mas o tour é bem tranquilo. No sábado quanto estive lá, varias pessoas que também estavam visitando o museu tiveram a mesma idéia que eu, visitar o museu antes de pegar o voo de volta pra casa. Então, como no aeroporto não tem um “left luggage”, as moças do caixa seguram a nossa mala ali enquanto fazemos o passeio. Ah, também não é permitido entrar com bolsas e mochilas, mas pra isso o próprio museu fornece um guarda volumes (pequeno) pra gente deixar nossas coisas.
Pra começar uma moça me acompanhou e deu uma breve explicação sobre o museu e como os paineis de explicações e com fotos estavam separados e como funcionava a visita. Então eu aproveitei pra ler todos os paineis e ver as fotos e objetos em exposição (roupas da tripulação, louças usadas para servir o almoço e o lanche, os cartões de embarque, entre outros objetos), enquanto a “aeromoça” não nos chamava para visitar o Concorde por dentro.
Lá dentro do Concorde, é passado um pequeno video que conta um pouco a história desse avião. O videozinho é curto, acho que não dura mais do que 10 minutos. E é o unico momento em que podemos nos sentar em uma das poltronas do Concorde.
Entre os destaques, o video contou que esse Concorde em especifico operou voos durante 20 anos e fazia a rota Londres – Barbados uma vez por semana, sempre aos sábados e o tempo total de duração do voo era de apenas 4 horas (isso mesmo, quatro horas!). Uma das coisas que mais chama atenção é o preço da passagem. Quem queria ter uma experiencia nesse jato, um dos mais rapidos do mundo, teve que desembolsar a módica quantia de 8.000 libras/pessoa. UAU! Diz a lenda, que o que justificava o valor tão alto da passagem era o fato de servirem comida (inclusive caviar) e champagne a vontade. Mesmo assim, esse valor todo não me convenceu! Antes de descer do avião, ainda podemos ver de perto (e bem rapidinho) a cabine dos pilotos e os painéis de controle do Concorde.. Impressionante a quantidade de botões!
No final da visita ao Concorde, ainda podemos assistir um outro filme, mas dessa vez as imagens são projetadas na parte externa do avião. Uma das coisas mais legal foi a reprodução da decolagem e da aterrizagem, um barulho ensurdecedor e que literalmente faz tudo tremer. Uma sensação unica e bem interessante pra fechar essa visita com chave de ouro.
Ahh e ainda antes de deixar o hangar, podemos ver em exibição ao lado do Concorde um avião antigão, um Thorpe T-18, o unico avião produzido ali mesmo em Barbados. Super legal!
→ Outros passeios (eu não fiz, mas achei interessante também)
Lamentável! Não deu certo a minha visita a Destilaria Mount Gay, considerada a destilaria de rum mais antiga do mundo, com sua produção inciando em 1703. Deixei pra fazer o tour em um sábado a tarde e infelizmente naquele dia a destilaria não abriu suas portas, fazer o que, tive que me conformar!
Mas como eu não pude visitar, aproveitei pra comprar duas garrafas de rum dessa destilaria no free shop do aeroporto, o Eclipse (de cor amarela) e o Eclipse Silver (cor branca). Muito bom!
Outro passeio que eu tinha visto mas que só iria fazer se caso o tempo não tivesse colaborado muito (o que não foi o caso) era o de visitar a St Nicholas Abbey, uma propriedade com plantações de cana de açucar. Ali, junto ao casarão e as plantações de cana de açúcar, fica a sua própria destilaria de rum.
Se a gente levar em consideração os passeios descritos aqui nesse post, tem coisas suficientes pra ficar entretidos tranquilamente durante uma semana em Barbados!
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Oi, Bruna. Tudo bem? :)
Seu post foi selecionado para a #Viajosfera, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Natalie – Boia Paulista
Oi Natalie,
Obrigadaaaaaaaa!! =)
Oi Bruna, gostaria que vc falasse também dos preços desses passeios, assim ajuda as pessoas a fazerem a programação financeira da viagem…
Abraços!!!
Oi Nick,
Eu até pensei em colocar os valores, mas como os preços podem variar de empresa pra empresa, variam de acordo com a estação do ano (alta ou baixa temporada) e até podem aumentar, eu acabei deixando de fora.
Mas praticamente tds os passeios ficavam na media de 90,00 a 110,00 dolares americanos, exceto o tour em Bridgetown e o Concorde Experience.
Olá, Bruna!
Ótimo post. Qual a sua opinião sobre ir à Barbados com a intenção de fazer um intercâmbio de um mês para aprimorar o inglês? O inglês é equivalente ao falado na Europa, por exemplo? Ouve-se muitas outras línguas do dia a dia?
Achei o lugar bacana e o preço em relação à outros lugares mais procurados é bem convidativo.
Obrigado.
Oi, Ralph
Em Barbados eles tem colonização britânica, mas não lembro de ter achado o sotaque deles parecido com o inglês ou escocês, por exemplo. Acho que lembra mais o sotaque americano/canadense. Dependendo a qual praia vc vai, com certeza vc vai ouvir outros idiomas, pq Barbados recebe cruzeiros e muitos estrangeiros, principalmente vindos da America do Norte.
Mas se vc está cogitando ir pra lá como primeira opção, eu achei a ilha muito legal, bem segura e super bonita. Sem falar que os Bajans (como são chamados o pessoal que nasce em Barbados) são muito simpáticos e prestativos.
Adorei as dicas, estou pensando em ir em outubro para Barbados, com crianças, quais praias você mais recomendaria? Obrigada!!!
Oi, Veridiana
Posso falar bem a verdade? Gostei de todas as praias de lá, mas gostei menos das praias mais famosas tipo Carlisle Bay, Accra Beach e tal
Qualquer praia que vc decida passar o dia com crianças vale muito a pena, exceto as praias da costa leste (que são as praias voltadas para o oceano Atlântico) que são muito agitadas, com mar mais violento.
Eu também escrevi um post sobre as praias de Barbados, não sei se vc já viu?
http://contandoashoras.com/2013/03/27/as-belissimas-praias-de-barbados/
Poderia nos dizer que hotel ficou e se tinhas praia próximo???
Oi, Ivo e Rose
Eu me hospedei nesse hotel aqui (o link está abaixo) que fica na região de Hastings. Tem praia bem em frente ao hotel, é só atravessar a rua.
http://contandoashoras.com/2013/02/25/hotel-em-barbados/
Estou cada vez com mais vontade de conhecer Barbados. Este post era tudo o que eu estava procurando. Obrigada!
Oi, Deise
Barbados foi o primeiro país que visitei no Caribe e gostei muuuuito!!! Além das praias, como deu pra perceber, existem diversas coisas diferentes pra se fazer durante 1 semana.
Obrigada pela visita aqui no blog! =D
Boom dia, estou apaixonada pela ideia de ir a Barbados.
Já estou planejando minha viagem e fiquei com uma dúvida, o equipamento de mergulho (snorkel) é emprestado das companhias que oferecem o mergulho, alugado ou temos que levar nossos próprios equipamentos?
Barbados é uma boa pedida para casais jovens?
Obrigada, adorei os seus posts sobre sua ida a Barbados, lugar lindo demais!
Oi, Aline
No dia que fiz snorkel pra nadar com os peixinhos e tartarugas, o equipamento era fornecido pela empresa sem custo adicional.
Barbados é uma boa opção pra todas as faixas etárias, é um destino com bastante opções pra uma semana.
Obrigada pela visita aqui no blog. Tenho certeza que vc vai gostar muito de Barbados!!
Lindo Barbados. Adorei as fotos. Areia fininha e agua azul e transparente.
Suas fotos estao lindas!
Gostaria muito de conhecer este lugar e mergulhar nestas aguas transparente.Barbardos , lindo!
Oi, Carla
Depois da tua temporada no UK, que tal ir a Barbados? hehehehe Barbados é um mini-Reino Unido no Caribe. Adorei conhecer esse país e recomendo muito.
Quanto as praias, fora de sério, uma mais bonita que a outra. A gente nem consegue parar de bater fotos!! =DD
Olá, Bruna! Pelo que você viu, indicaria Barbados como destino para uma lua-de-mel? Outra coisa, como você classificaria essa viagem na questão custo-benefício em relação aos tradicionais destinos pós-casamento?Digo isso porque gostaria de fazer uma viagem diferente, mas achei alguns destinos com preços meio impeditivos.
Muito obrigado!
Rafael.
Oi, Rafael
Sim, acho um destino legal sim. Mas eu ficaria atento a época que vc vai, eu fui no final da “alta temporada”, considerada a estão seca e gostei bastante. Sempre peguei dias de sol e muito calor (só uma tarde que caiu o maior chuvão).
Com relação a custo-beneficio, eu não fui em muitas ilhas do Caribe ou até mesmo em ilhas em outros continentes, então não saberia fazer uma comparação com dados. Mas ao menos eu Barbados eu achei os preços bons no quesito hospedagem (foi com o que eu mais gastei, pq queria ficar em um hotel legal e numa região boa), comida e passeios (entre comida e passeios eu gastei 900,00 reais para 1 semana). Barbados segue mais ou menos o que encontrei em Aruba também.
Não sei se te ajudei em alguma coisa, mas é que é difícil falar de valores, pq é tudo muito relativo.
Oi Bruna, tudo bem? Estou pensando em ir pra Barbados com a minha namorada no final de setembro, ou outubro. Podes me responder algumas coisas pra me ajudar a decidir?
– Qual mes vc foi? Choveu muito?
– Quais os passeios bons pra se fazer? Se puder falar os lugares…
– Quais as melhores praias pra se visitar? todas são de facil acesso?
– quanto se gasta com alimentação por dia, por pessoa? com os passeios? o que acaba saindo caro na ilha?
Muito obrigado pela ajuda!!
Abraço
Fernando
Oi, Fernando
1) fui em fevereiro. Fiquei 7 dias e só choveu umas duas horas numa sexta feira. O resto foi só sol e muito calor.
2) existe centenas de passeios. Eu optei por fazer esses que descrevi nesse post, esses foram os que mais me chamaram a atenção.
3) sobre as praias, vc pode ler esse post aqui:
http://contandoashoras.com/2013/03/27/as-belissimas-praias-de-barbados/
4) todos os passeios e almoços/jantares para 1 semana para 1 pessoa eu gastei 1000,00 reais.
Se vc quiser ver outras dicas, vc pode ver esse outro post aqui:
http://contandoashoras.com/2013/02/20/barbados-informacoes-praticas/
Olá, adorei teu post, mas queria saber média quanto tu gastou nesse período, a média com comida, passeios, e se tem algo mais pra gastar,
Oi, Mariana
Como acabei de responder para o Fernando, gastei 1000,00 reais com passeios e alimentação. Não fiz compras.
OLÁ, penso em alugar ou comprar uma bicicleta para explorar a ilha o que você acha? Viu muitas pessoas pedalando por lá?
Oi, Josi
Essa pergunta já apareceu aqui no blog antes, mas confesso que não reparei muito nas bicicletas. As estradas são pequenas, geralmente com uma mão que vai e outra que vem. Perto de Bridgetown a coisa melhora um pouco, tem mais pistas. Mas não vi pistas exclusivas pra ciclistas. Desculpe se não ajudei muito, mas realmente não reparei e nem me informei muito sobre esse assunto.
Obrigada pela visita aqui no blog!
Olá Josi…eu não sei nadar, será que posso colar colete e nadar com as tartarugas?? Eletrizam fotos?
Oi, Rose
Acredito que sim. Imagino que nos passeios eles forneçam coletes, apesar de eu nao ter visto ninguem no nosso grupo usar, pois acredito que todos nadavam.
Não, nesse passeio que peguei eles nao tiram fotos. Vc deve levar tua camera a prova d’água e tirar as tuas próprias fotos.
Oi Bruna, seu post de Barbados está lindo e muito útil! Estou indo prá lá e gostaria de saber se eles aceitam cartão de débito com a bandeira American Express. Vc sabe? Bj
Oi, Lucia
Huuum, não reparei nisso, pois não uso cartão American Express. Infelizmente vou ficar de devendo essa info. Mas assim, vc pode enviar um email pro hotel que vc pretende se hospedar e ver a opinião deles sobre isso.
Oi Bruna, tudo bem?
Eu tava dando uma pesquisada sobre o Caribe e acabei encontrando o teu blog, que achei sensacional, por sinal.
Eu queria saber em relação ao idioma. Falo um pouco inglês, mas não sei se é o suficiente pra uma viagem. Queria saber mais sobre isso, como funciona lá?
Ah, vi você ressaltar várias vezes a respeito da areia e das águas cristalinas… Já conheceu Fernando de Noronha? Acredito que você iria amar. haha
Abs
Oi, Camila
Nas ilhas que eu estive no Caribe, sempre me comuniquei em inglês e não tive nenhum problema. Agora se vc não se garante muito no inglês, te aconselho Aruba. Essa ilha no quesito idioma foi a que me pareceu mais preparada pra lidar com turistas de todas as partes do mundo, eles falam muitos idiomas. Idiomas nunca foi o problema por lá, sério mesmo.
Se vc se virar no espanhol, vc consegue se comunicar também, apesar de que muitas pessoas não entendem muito bem o portunhol e sempre vão acabar tentando falar com vc em inglês.
Guuuria, não conheço Fernando de Noronha, mas é um lugar que quero muuuuito conhecer. Espero poder ir lá em breve!
Obrigada pela visita aqui no blog!
Oii o que vc tem de experiencia com o povo Bajan? Tenho vontade de conhecer o pais e até ter um experiencia de intercambio por curto tempo, mas ouvi dizer que as pessoas lá não são muito receptivas e até fechadas, como foi a sua experiencia?
Oi, Isys
Convivi com os Bajans por uma semana inteirinha, que foi o tempo que fiquei em Barbados. A minha experiência foi bem ao contrario do que vc relatou ai. Achei o pessoal muito simpático e bem prestativo no geral. Claro que como em qualquer lugar do mundo, existem pessoas de todos os tipos, umas mais simpáticas e com vontade de ajudar os outros, já outras nem tanto. Mas no geral, realmente não tenho do que reclamar, sempre fui muito bem tratada por todos quando estive lá.
Oi, Bruna! Gostei muito do seu blog, que achei pesquisando sobre Barbados.
Também moro em Curitiba e já estou com viagem comprada para Barbados em Janeiro próximo.
Ficarei no hotel Cocconut, também em Hastings.
Tenho certeza que vou gostar muito. Já estive em Curaçao, que também é lindo!
Penso em alugar um carro em Barbados, mas a direção fica do lado direito, né? Como na Inglaterra. Deve ser bem difícil para quem não está acostumado…
Obrigado por todas as dicas!! Abraços!
Oi, Samuel
Nossa, Curaçao está nos meus planos faz tempo! Do Caribe Holandês, só conheço Aruba e achei o máximo, imagino que Curaçao e Bonaire devem ser na mesma linha.
A direção em Barbados segue a mão inglesa, herança da colonização britânica na ilha. Eu nunca dirigi carro na mão contraria, mas imagino que seja super difícil, pois é literalmente tudo ao contrario. Se atravessar a rua, no tempo que morei em Edimburgo, já era uma aventura (sempre olhando pro lado errado), imagine dirigir. Mas o bom de Barbados é que a ilha é bem tranquila, as estradas são boas. A parte mais movimentada é onde fica a capital, Bridgetown e essa região de Hastings, nos outros lugares por onde passei, achei beeem tranquilo.
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