03.03
2015

Fingal’s Cave, a única atração da Ilha de Staffa

A Escócia é um país cheio de paisagens belíssimas e surpreendentes. Um dos lugares mais diferentes que visitei por lá até então foi a Ilha de Staffa.

Pra quem nunca ouviu falar nessa ilha, Staffa é uma ilha minuscula localizada pertinho da ilha de Mull, na costa oeste da Escócia.

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Por ser uma ilha de origem vulcanica e totalmente desabitada, o unico motivo que faz com que ela seja visitada todos os dias, se as condições do mar for favoravel, é a presença da Fingal’s Cave, uma gruta feita totalmente de colunas de basalto (exatamente iguais as que encontramos na Giant’s Causeway na Irlanda do Norte). 

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Ilha de Staffa a esquerda

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A gruta tem aproximadamente 20 metros de altura e uns 75 metros de comprimento feita totalemente de colunas hexagonais de basalto.

Diz a lenda que o nome antigo em gaélico dessa gruta era An Uamh Bhin, que quer dizer The Melodious Cave (Gruta da Melodia), em referencia ao som que as ondas do mar produzem ao bater nas pedras beeem lá no interior da gruta.

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Pra ir até lá, não é tão simples assim, isso pq não é permitido ir até lá por conta própria. Somente algumas empresas estão autorizadas a levar turistas lá.

Sabendo desse detalhe, a unica forma de eu colocar meus pés nessa ilha deserta seria se eu pegasse um tour de um dia a partir de Oban. Existem algumas empresas que fazem esse passeio, mas eu preferi ir com Calmac, a mesma empresa que tem o monopolio dos ferries na costa oeste da Escócia.

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Entre todas as opções de tours que essa empresa oferece, alguns vão até a ilha de Staffa (acho que uns dois ou três). O que mais me agradou foi o que ia até Staffa e Iona, via Ilha de Mull.

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Na Ilha de Mull, no porto de Fionnphort, localizado na costa oeste dessa ilha partem os barquinhos que vão até Staffa.

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O trajeto é relativamente rapido, acho que levamos uns 30 minutos pra ir até lá. O barco é bem pequeno, meio estilo uma lancha. Tem uma cabine fechada (que não é muito grande) e uma parte aberta. Quem não quiser pegar sol ou levar uns respingos de água, é bom sentar na cabine. Na ida eu fui no lado de fora, pra poder fotografar. Na volta eu preferi ficar sentada na cabine, pq o sol estava fortíssimo.

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Quem quiser fotografar a chegada do barco a Staffa, sentar no lado esquerdo do barco ajuda bastante a fotografar melhor a aproximação do barco junto a ilha.

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Antes do desembarque, o capitão do barco dá todas as coordenadas de como a gente deve se comportar na ilha.

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Como ela é uma ilha desabitada, é importantíssimo não deixar lixo ou qualquer coisa lá, pois assim ajuda a preservar o meio ambiente por lá.

O tempo de permanencia na ilha foi de 1 hora, tempo mais do que suficiente pra ir até a boca da gruta e também subir até o topo da ilha pra fotografar tanto os arredores quanto a propria gruta do alto.

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Dica: Vá primeiro a Fingal’s Cave e deixe a parte superior da ilha pro final.

Pra ir até a gruta, a gente caminha por cima das colunas de basalto. No inicio da um medinho, mas logo a gente pega o jeito e vê que é tudo bem seguro (as pedras de basalto estão bem presas hehe) e a gente acelera o passo.

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Pra quem mesmo assim ficar com medo, existe um trajetinho mais no alto onde tem um corremão que a gente pode ir se apoiando enquanto caminha. Mas sério mesmo, as colunas de basalto são bem largonas nessa parte, então não há a menor necessidade de ficar se segurando no corremão.

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Chegando lá na gruta, o trajetinho pra entrar dentro dela é bem estreito e ai sim, a gente deve ter todo o cuidado do mundo pra não escorregar ou pisar em falso.

No dia que eu estive lá, tinha uma outra empresa fazendo tour ali, então tivemos que esperar o grupo de mexicanos sair daquele espaço pra que a gente pudesse conhecer.

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Nessa parte de dentro da gruta também tem um corremão onde a gente pode se segurar, mas diferentemente do que encontramos no trajeto externo, ali a caminhada não é plana. A gente tem que subir e descer os degraus de coluna de basalto.

Não tenha pressa em subir e descer os degraus, faça questão de ir segurando o corrimão. Se alguém reclamar, faça de conta que não ouviu, pois a nossa segurança vem em primeiro lugar.

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No meu grupo tinha uns rapazes (meio estilo aventureiros) que estavam meio impacientes com a demora das meninas em caminhar e queriam passar na nossa frente sem se segurar no corrimão. Achei totalmente desnecessário correr esse risco, pq eles estavam impacientes.

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Depois de fotografar a parte interna da gruta de tooooodos os angulos, eu resolvi voltar. Eu optei por não ir até o finalzinho, pois fiquei com medo de descer as colunas e depois não conseguir subir com facilidade.

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Depois de visitar a parte interna da Fingal’s Cave, eu voltei pelo mesmo trajeto (só tem essa opção!) e fui na parte superior da ilha.

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A parte superior é alcançada subindo uma escadinha bem estreita, mas é bem segura. Se tiver muito vento como no dia que tive lá, é bom se segurar onde der, pra não correr nenhum risco.

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A parte superior da ilha é um gramadão enoooorme, relativamente plano. Eu fiquei uns 20 minutos caminhando por lá e fotografando as paisagens ao redor e a gruta do alto.

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Na hora de voltar pro barco, o pessoal da empresa ajuda a gente a entrar, pois as vezes o vento não colabora pra que a gente consiga fazer isso sozinha.

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Com todo mundo de volta ao barco, foi hora de partir para a próxima ilha, a Isle of Iona (tema para o próximo post!).

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Esse foi o barquinho que nos levou até lá e ao fundo, a ilha de Mull

Obs.: Quem quiser conhecer a Ilha de Staffa, deve se programar para fazer isso nos meses de verão, de maio a setembro, se as condições climáticas e marítimas permitirem, claro.

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Bruna Bartolamei
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6 comentários em "Fingal’s Cave, a única atração da Ilha de Staffa"
  1. Anderson Araujo   19/03/15 • 04h40

    Olá Bruna,
    Estou adorando seu blog!! Parabéns!!!
    Estou morando na Escócia e tem várias dicas dos lugares que quero conhecer!!
    A ilha parece ser bem impressionante, mas fiquei na dúvida se vale a pena ir até lá. Valeu a pena para você?
    Onde você ficou hospedada?
    Obrigado!
    Abraços!
    Anderson

    • Contando as Horas   19/03/15 • 23h41

      Oi, Anderson

      Eu achei que valeu a pena sim. Eu achei tudo muito bonito, o passeio foi super bem organizado. Realmente, sou só elogios.

      Fiquei hospedada em Oban, uma cidadezinha na costa oeste da Escócia. Lá peguei um tour de ferry e fui até la e ainda, fui até a Ilha de Iona.

      Obrigada pela visita aqui no blog! Aproveite muito a Escócia, esse país é fantastico!! =D

  2. Maria das Graças Pereira Nunes   23/10/16 • 17h43

    Prezada Bruna.Conhecer a Ilha de Staffa, confesso que não estava nos meus planos hoje. Mas, seria possível porque venho pesquisando sítios geológicos. Impressionante este lugar. Você achou o quê sobre esta ilha. Algo natural? Quero te agradecer pelo prazer de ver e saber deste monumento. Mas, estou muito emocionada em ver colunas de pedras arrumadinhas, umas sobre as outras. Não é magnífico. E observei que vem debaixo das águas. Temos muito o que saber ainda sobre nós, os humanos aqui nesta terra e suas relações estou encantada.Muito obrigado por este blog. Um documento para mim. Gostei muito. Grande Abraço Fraterno.

    • Contando as Horas   27/10/16 • 04h26

      Oi, Maria

      Muito obrigada pelo comentário e visita aqui no blog!

      Se tiver oportunidade, visite esse lugar. É super diferente. Vale muito a pena!

  3. Luccas dos Reis   20/04/18 • 21h19

    Boa Noite Bruna, gostamos muito das suas postagens, sempre precisas e interessantes, estamos com viagem programada em Outubro para Escócia, e temos dúvidas quanto a esse passeio das 3 ilhas, no site da Calmac não aparece a opção de reserva, como fazemos? E ele opera todos os dias?

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