Sabe aquela coisa de morar anos em uma determinada cidade e nunca ter conhecido um lugar? Pois bem, isso aconteceu comigo! Morei anos em Curitiba e nunca tinha ido ao Bosque Alemão.
Antes tarde do que nunca, nessa ultima vez que passei umas semanas por lá, resolvi incluir esse lugar no meu roteiro.
O Bosque Alemão foi criado para homenagear os imigrantes alemães que se instalaram em Curitiba, enriquecendo a cidade com as suas tradições, gastronomia e cultura.
Esse parque ainda preserva uma boa área de mata nativa e a visita é bem organizada.
A visita começa na “parte superior” do parque, onde fica o Oratório Bach, uma sala de concertos e exposições. Esse oratório fica em uma réplica de uma antiga igreja e bem no centro tem uma imagem de Johann Sebastian Bach, um dos mais famosos compositores alemão de todos os tempos.
Atrás do Oratório fica a Confeitaria Erika, que serve comidas tipicas alemãs. Infelizmente eu não tive tempo pra conhecer, mas li na internet muitos elogios, principalmente das tortas que são servidas lá.
Logo em frente fica a Torre dos Filósofos, uma torre feita de madeira (dizem que são troncos de eucalipto), que presta uma homenagem filósofos alemães como Nietzsche, Kant, Engels, entre outros.
A torre também serve como mirante, onde do alto dos seus 15 metros de altura dá pra ter uma boa vista do parque e do panorama da cidade de Curitiba.
Descendo a torre, logo tem inicio a trilha que conta por meio de painéis espalhados pela mata a história de João e Maria, escrita pelos irmãos Grimm.
Não lembro ao certo quantos painéis tem ali, mas não são muitos não. Achei bem legal a forma como eles contaram a história, pois cada painel além dos desenhos tem uma breve descrição sobre a história.
No meio desse trajeto tem a biblioteca, chamada de A Casa Encantada, por onde passei rapidamente.
E por fim, no final da trilha fica o portal simbolo do Bosque Alemão, a reprodução da fachada da Casa Mila, uma construção germânica do inicio do século passado que originalmente estava localizada no centro de Curitiba, na rua Barão do Serro Azul. Dizem que apenas a sacadinha é original.
De toda a forma, o lugar é bem tranquilo e super bonito, rende ótimas fotos!
No geral, eu levei mais ou menos um pouco mais de 1 hora pra fazer esse passeio. O parque é relativamente pequeno e se resume apenas a essas atrações.
É importante dizer que, existem guardas que ficam caminhando pra lá e pra cá, pois como a trilha passa pelo meio da mata nativa, pode deixar as pessoas com um certo medinho.
Para ir até lá, a melhor forma é usando o ônibus Linha Turismo de Curitiba. No Bosque Alemão existem duas paradas da Linha Turismo, uma na frente do Oratório Bach, que onde deve-se desembarcar e começar o passeio. E em frente a Casa Mila existe outra parada, que é a parada onde é feito o reembarque. Achei isso bem legal!
Pra quem por algum motivo precisar de táxi, no dia que eu estive lá, em frente a Casa Mila tinha um táxi parado.
O Bosque Alemão abre todos os dias, das 08:00 as 18:00. A entrada é gratuita.
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Bruna, parabéns pela descrição e fotos do local, apenas acrescento como forma de abrilhantar seu trabalho que a Casa Encantada aos finais de semana e feriados tem a “hora do conto”, onde uma “bruxa” (professora rede municipal) conta a história de João e Maria de forma lúdica e super interativa. Passeio recomendado para quem tem crianças.
Oi, Alexandre
Eu fiquei sabendo dessa apresentação, mas como não tinha crianças e não fui em dia de semana, não pude conferir. Mas bem lembrado, fica a dica pra outros leitores do blog! Obrigada pela contribuição! =DD
[…] Leia o relato sobre o Bosque do Alemão no blog Contando as Horas. […]
Tem estacionamento?
Oi, Rebeca
Sabe que não lembro? Mas lembro de ter visto alguns carros estacionados na rua mesmo.