Pra quem gosta de história, a Europa em geral, é um lugar muito interessante. E claro que, Berlim também é!
Dois lugares relativamente próximos e que com toda a certeza valem a visita são: o Museu Judaico e o Memorial do Holocausto.
Nosso roteiro começou pelo Museu Judaico (Jüdisches Museum), um museu fundado em 1933, mas que durante o período nazista foi fechado, voltando a reabrir as suas portas em uma nova sede em 2001. Uma coisa que chama muito a atenção é que, apenas a fachada desse museu tem estilo barroco e o restante da construção é toda moderna.
Logo ao entrar no museu, a gente precisa passar por um controle de segurança e só depois disso podemos ir até a bilheteria comprar os tickets. Os funcionários do museu são bem rigorosos com as roupas e coisas que estamos carregando, portanto, é proibido entrar com casacos (qualquer tipo de casaco) e bolsas/mochilas muito grandes.
Esse museu, obra de Daniel Libeskind, filhos de judeus que sobreviveram ao Holocausto, conta um pouco da triste história dos judeus na Alemanha, através de documentos, fotos, depoimentos, videos, roupas, entre outros.
Logo no inicio do museu tem uma parte onde são contadas algumas histórias de judeus que sobreviveram ao Holocausto. Junto com a suas histórias, estão suas fotos e alguns objetos. Achei essa parte muito legal!
Ali pertinho, fica o Jardim do Exílio e a Torre do Holocausto, dois lugares que eu também achei bem interessante para refletir. Enquanto o jardim é numa área ao ar livre, a torre é um lugar gelado e mal iluminado. Apesar de serem dois lugares solitários, cada um tem um ponto de vista interessante.
E por fim, outra ala que gostei bastante foi a que fala sobre as tradições judaicas, com detalhes sobre a cozinha kosher, seus costumes, religião, casamento, vestimentas, circuncisão, a estrela amarela, entre outros.
Ah, e claro, eu não poderia deixar de comentar sobre um caso de sucesso entre todas essas histórias tristes. Quem aqui sabia que o dono da Levis, Levi Strauss era judeu e fugiu da Alemanha e conseguiu construir o seu império nos Estados Unidos? Eu não sabia e achei a sua história bem interessante!
Sério mesmo, se estiver em duvida sobre quais museus visitar em Berlim, não deixe esse de fora do roteiro, ele é sensacional!
No total, nossa visita levou mais ou menos umas 2 horas. A estação de metro mais próxima é a Hellesches Tor ou a Kochstrasse.
Não muito longe dali, fica o Memorial aos Judeus Mortos da Europa ou Denkmal für die ermordeten Juden Europas (mais conhecido por Memorial do Holocausto ou Holocaust-Mahnmal), projeto do arquiteto Peter Eisenman.
Esse memorial, como o próprio nome já indica, presta uma bela homenagem aos mais de 6 milhões de judeus que foram vitimas do Holocausto. O que podemos ver ali são 2.711 blocos de concreto, de tamanhos e alturas variadas, organizados em fileiras, lembrando muito um cemitério.
É interessante caminhar entre os blocos e mesmo sendo uma atração com bastante movimento de pessoas o dia t-o-d-o, a caminhada entre os blocos é bem tranquila. Dá até pra sentar nos blocos e se emocionar com essa história.
Pra quem se interessar em saber mais sobre o assunto, junto ao memorial existe um museu subterrâneo que fala com mais detalhes sobre o Holocausto. Como a gente já tinha ido ao Museu Judaico, acabamos não visitando esse outro museu. Mas de qualquer forma, fica a dica!
Esse memorial fica a uma quadra do Portão de Brandemburgo. Os blocos de concreto do Memorial são abertos ao publico e tem entrada gratuita e o museu tem horário de abertura diferenciado, é bom checar no site direitinho os horários e dias de abertura. A estação de metro mais próxima é a Französische Strass (a mesma que fica perto da Gendarmenmarkt também).
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Eu acho que li tanta gente falando tão bem do museu judaico que esperava mais… Sei lá, é grande até demais e como fala de coisas muito além da 2a Guerra e Holocausto, não é muito o foco que eu queria. Já embaixo do memorial que vc mostrou, a exposição é beeem focada no holocausto e me interessou mais. Mas tive que ir umas 3, 4 vezes pra conseguir visitar – estava quase sempre fechada pra renovação (entre fim de outubro e início de dezembro do ano passado).
Olá!!!
Eu gostei pq esse museu fala um pouco de tudo relacionado aos judeus, achei a forma que eles colocaram bem tranquila, nada daqueles textos e audios intermináveis. Eu gostei bastante.
Eu até queria visitar esse outro museu ai junto com o Memorial do Holocausto, mas achei q talvez fosse ficar muito repetitivo. Legal saber que o foco é mais no Holocausto mesmo.
O dia que eu voltar a Berlim, certeza que vou lá conhecer então!
Obrigada pelo comentário aqui no blog!