Sem querer desanimar ninguém, mas ver animais com tamanha facilidade em Manaus (ou em qualquer lugar do Amazonas) é tão difícil quanto ganhar na mega-sena! Pode parecer estranho, mas é verdade!
Levando em consideração esse detalhe, é legal incluir no roteiro lugares tipo o Bosque da Ciência, uma área que é um mix de museu + zoológico sob responsabilidade do INPA – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, localizado no centro de Manaus.
O lugar é um pouco grande, mas nada exageradamente enooorme e com isso, quem optar por seguir o mapinha, vai conseguir percorrer as principais atrações sem nenhum problema. Nós fizemos isso e foi bem tranquilo. É legal separar pelo menos 1 hora a 1 hora e 30 minutos pra esse passeio.
A visita começa no tanque onde está uma ariranha sozinha (coitada!)… Ela fica ali indo de um lado pro outro e volta e meia, ela coloca a cabeça ali na grade pra felicidade dos turistas.. A ariranha é um animal encontrado tanto na Amazônia como no Pantanal e acreditem, o animal está ameaçado de extinção.
Logo na sequencia fomos (tentar) ver alguns peixes-boi. No dia que estivemos lá, não conseguimos ver praticamente nada, pois eles estavam num taque suuuper sujo. A unica coisa que fiquei sabendo desses animais é que eles só nascem e se reproduzem ali mesmo nas águas dos rios da Amazônia e por sorte, ainda não está em extinção (mas tá quase lá!).
A próxima atração indicada no mapa é a Casa da Ciência (aproveite pra entrar e se refrescar no ar-condicionado!!!!), uma espécie de museu onde é possivel aprender um pouco mais sobre a maior floresta tropical do planeta, a Floresta Amazônica. Lá nós conseguimos descobrir algumas curiosidades sobre ela, como:
– A Floresta Amazônica representa 7% do território de nosso planeta… É muita coisa, hein!!!
– Ali estão 50% de todas as espécies de seres vivos existente nesse nosso mundão!
– Já foi encontrada na floresta uma mosca que mede 5 cm.
– Existem mais ou menos umas 3 mil espécies de peixes na Amazônia
– Um dos dados que mais me impressionou foi que, em apenas uma arvore na Floresta Amazônica foi encontrado mais de 80 espécies de formigas! Dá pra acreditar?
Lá também é possível ver as diferenças entre os principais tipos de peixes da Amazônia..
Além de objetos indigenas e um pouco da história do ciclo da borracha…
Ah.. E claro, não dá pra esquecer que é lá onde está em exibição a maior folha dicotiledônea encontrada na Amazônia, com quase 2 metros de comprimento! Maior que eu, você e praticamente 99% das pessoas que a gente conhece!
Praticamente em frente ao museu fica a Ilha de Tanimbuca, local onde vão estar diveeeeersas tartarugas-da-amazônia. Algumas ficam dentro do “riozinho” já outras ficam ali tomando um solzinho e interagindo com os turistas.
Eu que adoro tartarugas, fiquei a maior parte do tempo ali! Certeza que fiquei pelo menos uns 40 minutos ali brincando e fotografando elas.
Algumas são bem tranquilinhas, já outras são bem malvadas e se a gente der mole, elas mordem mesmo.
Nessa área também tem uma maloca, onde fica uma lojinha de artesanato..
E logo na sequencia vem a trilha suspensa em meio a Floresta (o melhor lugar para ver as árvores Tanimbuca que chegam a medir mais de 30 metros de altura!)… que nada mais é do que percorrer um trajeto sobre uma passarela que nós leva a um pequeno lago (meio abandonado!) e a outros tanques onde estão outros animais.
Nos tanques estão algumas espécies de jacarés, como o jacaré-açú (pode chegar a 5 metros de comprimento!!!) e o jacaré-tinga (o menorzinho deles, pode chegar a “apenas” 2 metros de comprimento!). Infelizmente no dia que estivemos lá, eles não estavam querendo socializar e a unica coisa que conseguimos ver foi os olhos do jacaré-açú!!!
Na trilha da volta, nos passamos por uma área onde tinham mais algumas tartarugas e peixes poraquê (os famosos peixes-elétricos) e abelhas.
No geral, eu achei o lugar legal, mas sai um pouco decepcionada da visita, principalmente pq os únicos animais que a gente conseguiu ver foram a ariranha e as tartarugas-da-amazônia, tirando isso, todos os outros bichos estavam em tanques com águas muito “sujas”. Talvez a gente não tenha tido muita sorte!
Pra ir até lá, existe a possibilidade de ir de ônibus ou táxi. Nós preferimos ir de táxi. Do hotel onde a gente estava hospedado até lá, nós gastamos 27,00 reais. Abre todos os dias, exceto as segundas-feiras. Valor de 10,00 reais.
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