Uma cidade que eu não tinha grandes ambições turísticas era Roterdã, a segunda maior cidade da Holanda. Na verdade, eu acabei incluindo ela no meu roteiro meio por caso.
Obviamente que Roterdã tem várias atrações turísticas a serem conhecidas, reserva uma surpresa arquitetônica a cada esquina. Toda essa modernidade se deve ao fato de que durante a Segunda Guerra Mundial a cidade foi arrasada, precisando ser totalmente reconstruída, ganhando o título de cidade mais moderna da Holanda. É bem verdade que algumas construções são bem diferentes, outras são super ousadas e outras beiram ao ridículo.
No meu roteiro estavam umas 3 ou 4 atrações que eu fazia muita questão de conhecer e o resto do tempo usei pra caminhar sem pressa e sem destino.
Roterdã fica a 65 km de Amsterdã, ou seja, o trajeto a ser percorrido de trem dura mais ou menos uns 40 minutos. A cidade tem 7 estações de trem, e pra quem já quiser desembarcar no centrão da cidade, é melhor desembarcar na estação Blaak.
Meu roteiro começou indo direto a Grotekerkplein, a praça onde fica a principal igreja da cidade, a Grote of Sint-Laurenskerk, uma igreja protestante construída no final do século 16. Nem em frente a essa igreja fica a estátua de Erasmus, a estátua mais antiga do país e um homenagem ao teólogo e filosofo holandês Desiderius Erasmus.
Não muito longe dali, fui conhecer a atração mais famosa da cidade, a Cube House ou em holandês Kubuswoning. Foi construída na década de 80 pelo arquiteto Piet Blom. No total, a casa é composta por 32 cubos, lado a lado. Além dessa arquitetura muito louca, o mais engraçado é que tem pessoas que moram ali de verdade.
Devido ao grande numero de turistas por ali, um desses moradores resolveu abrir as portas da sua casa para visitação. Cada casa tem três andares mais o térreo. Se não me falha a memória, no primeiro andar fica a cozinha e uma sala, no segundo andar ficam os quartos e banheiro e no ultimo andar tem uma pequena varanda com um pequeno jardim. Pra quem gosta de arquitetura diferente, vale a pena dar uma passada lá, sem duvida!
Lembro que uns 5 minutos depois de sair da Cube House começou a cair um mega chuvão e eu precisei entrar em um café pra esperar a chuva parar. Tava chovendo muito forte mesmo. Perdi um pouco mais de 1 hora com essa chuva toda, mas ainda deu tempo de conhecer mais algumas coisinhas.
Dali eu segui até o Porto de Roterdã, pois eu queria ver de perto outra grande atração da cidade, a Erasmusbrug, a ponte mais fotografada da cidade. Essa ponte foi construída sobre o rio Nieuwe Maas, o rio que atravessa toda a cidade.
No caminho de volta para estação, acabei passando meio sem querer pelo Museu Boijmans Van Beuningen, uma especie de galeria de arte com foco nas obras de Boijmans e Van Beuningen, mas também de diversos outros pintores famosos, como Van Gogh, Rembrandt, Dali, entre outros. Eu não visitei internamente, apenas caminhei pelos jardins, onde estão espalhados diversas estátuas.
E caminhei meio sem rumo por alguns canais, onde vi muitas estátuas e coisas inusitadas pelo caminho.
Se não tivesse perdido aquela 1 hora e pouco esperando o diluvio passar, teria feito um passeio no barco Spido, para percorrer o Porto de Roterdã, o maior porto da Europa. Além disso, em 2014, a cidade ganhou mais uma atração, De Markthal, um prédio residencial, com escritórios e com o maior mercado coberto da Holanda localizado no centro, mas o que mais chama atenção mesmo é a sua arquitetura mutcho loca!
Obs.: Apesar de não parecer, essas fotos foram tiradas no mesmo dia. Clima da Holanda é meio louco!
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