A Hungria (em hungaro, Magyarország) sempre foi um dos países que sempre tive muita vontade de conhecer na Europa.
Apesar de atualmente ser um destino muito popular, na epoca que morei na Escocia, nao era tao facil ir até la.
Ano passado quando resolvi fazer um cruzeiro pelo rio Danubio, a oportunidade de conhecer esse país surgiu, e claro, eu nao deixei a chance passar. Se quiser ver como foi meu cruzeiro fluvial, clique aqui: Uniworld Boutique River Cruises: Cruzeiro de Luxo pelos rios da Europa.
O navio do meu cruzeiro pelo rio Danúbio, a esquerda – River Duchess
Se você tem curiosidade em conhecer esse país, eu recomendo muito. A Hungria já se tornou um dos destinos mais visitados do Leste Europeu, recebendo cerca de 4 milhões de turistas / ano. Incrível, né?
→ Localização
A Hungria está localizada no leste europeu, na região dos Cárpatos, portanto, nao tem saida para o mar. Faz fronteira com 7 países: Ucrania, Romênia, Sérvia, Croácia, Eslovenja, Áustria e Eslováquia. Tem cerca de 10 milhões de habitantes. Sua capital é Budapeste (a pronuncia é algo como Budapexxxt).
→ Visto, Vacina e Seguro Viagem
Brasileiros não precisam de visto quando estiverem viajando a Hungria a turismo por até 90 dias. Qualquer outra condição de entrada (estudo, trabalho, entre outros), é necessário ter um visto.
→ Melhor época
A Hungria pode ser visitada em qualquer época do ano. Apenas leve em consideração se a viagem for feita no verao (de junho a setembro) ou inverno (de novembro a março), pois as temperaturas costumam ser muito elevadas ou muito baixas, respectivamente.
→ Como ir até a Hungria
Existem diversas formas de ir até a Hungria: de avião, de carro alugado, de trem, de onibus ou fazendo um cruzeiro fluvial.
Eu cheguei em Budapeste por via fluvial, fazendo um cruzeiro pelo rio Danubio (meu cruzeiro começou na Romênia, passou pela Bulgária, Sérvia, Croácia e terminou na Hungria). E sai da Hungria por via aerea, em um voo direto entre Budapeste e Edimburgo, com a cia aérea britânica de baixo custo Jet2.
→ Aeroporto Internacional de Budapeste Ferenc Liszt
O aeroporto de Budapeste (IATA: BUD) é o maior aeroporto do país, fica a 16km do centro de Budapeste. Tem esse nome como comemoração aos 200 anos do nadcimento do compositor de musica clássica Ferenc Liszt.
Tem 2 terminais: 2A (voos para fora da Europa) e 2B (voos dentro do continente europeu – meu voo saiu desse terminal). Além disso, tem um Sky Court, uma area com lojas, salas vips e restaurantes.
Eu sai de Budapeste voando com a cia aérea de baixo custo britânica Jet2 em direção a Edimburgo, a capital da Escócia. Caso esse nao seja o teu destino, esse aeroporto serve de base pra a Ryanair e é o hub da cia aérea Wizz Air.
→ Como ir do centro da cidade ao aeroporto ou vice-versa
Existem 3 opções para ir do aeroporto ao centro da cidade e vice-versa: de ônibus, de trem e de taxi. Quem optar por ir de ônibus, a linha 200E (Express) opera de dia e a linha 950 opera de madrugada). Os trens partem da estação de Nyugati e vão direto até o aeroporto, com tempo de viagem de 25 minutos. Já os táxis tem tarifa fixa, o valor em junho de 2017 ficou em 4.500 HUF.
Eu optei por ir de táxi do centro de Budapeste até o aeroporto. Meu voo saia no final da tarde, portanto, quando tive que me deslocar até lá era metade da tarde, sem muito transito. Levei uns 30 minutos para percorrer esse trajeto. Foi bem tranquilo!
→ Portos em Budapeste
Ao longo das margens do rio Danubio existem varios pontos para navios atracarem. O pier que o navio que eu estava atracou ficava bem em frente ao Monte Gellért, com vista também para o Castelo de Buda.
O acesso ao pier é livre, tem algumas lojinhas e uma escadaria que serve de bancos para as pessoas descansarem enquanto apreciam a vista maravilhosa do lado Buda, na margem direita do rio Danubio.
O navio do cruzeiro que fiz pelo rio Danubio em primeiro plano
Quem estiver em um cruzeiro apenas vai passar pelo controle de entrada do navio, afinal, todos os passageiros tem um cartão magnetico (tipo esses de quarto de hotel) que libera acesso ao navio (mas sempre tem também funcionários acompanhando a entrada e saida de passageiros do navio). É bem seguro!
→ Imigração
Como já mencionei anteriormente, minha entrada na Hungria foi feita por via fluvial. Como estava em um cruzeiro pelo rio Danubio, eu nao precisei me preocupar com esse procedimento, afinal, os funcionários do navio cuidaram de todo esse procedimento (eles ficam com os nossos passaportes, garantindo assim, que esse processo seja bem agilizado).
Na hora de deixar a Hungria em direção a Escócia, tive que passar pela imigração para dar baixa na minha saida. Se vc for sair do Espaço Schengen, recomendo adicionar pelo menos mais 1 hora no tempo que ficará no aeroporto, pq essas filas na imigraçao de saida do país sempre tem filas gigantescas (eu fiquei uns 30 minutos esperando até ser atendida).
→ Idioma
O idioma oficial da Hungria é o hungaro, uma lingua de origem fino-úgrica. Pra nos brasileiros é impossível de entender qualquer coisa, mas nao ha necessidade de se preocupar, é bem fácil encontrar pessoas que falem inglês. Eu nao tive nenhuma dificuldade em me comunicar por lá!
→ Dinheiro
A moeda oficial do país é o Florim Húngaro, chamado por la de Forint, abreviado por HUF. O país ja foi aprovado pela União Européia, mas por enquanto (até junho de 2017), o euro ainda não está sendo usado como moeda oficial.
→ Diferença de Fuso horário
Como a maioria dos países da União Européia, a Hungria tem 5 horas a mais de diferença com relaçao ao Brasil quando lá estiver em vigor o horario de verão (de março até outubro). No restante do ano a diferença é apenas de 3 horas a mais na Hungria, pois é quando nos aqui no Brasil estamos no horário de verão.
→ Tomadas e Adaptadores
As tomadas são iguais as antigas tomadas de dois pinos redondinhos que existem aqui no Brasil.
→ Táxi x Uber
Quem opta por se hospedar na parte mais turística da cidade, consegue fazer praticamente tudo a pé. Algumas pouquíssimas atrações serão necessário pegar metro (isso se você não for de caminhar muito, senão, é perfeitamente possível conhecer tudo a pé). Eu fiz todo o meu roteiro em Budapeste a pé, não peguei metro e uber nenhuma vez. Andei de taxi apenas uma vez, quando fui do centro da cidade até o aeroporto.
Os taxistas são bem tranquilos, não tive impressão de que eles tentam enganar turistas ou coisas do tipo. Inclusive, segundo os funcionários do hotel onde me hospedei, não me fizeram nenhum alerta sobre essa questão.
→ Os húngaros
Eu não sou daquele tipo de pessoa que ja chega em um novo destino com uma ideia pré formada sobre o que vai encontrar lá (como por exemplo, a maioria das pessoas com quem ja falei sobre Paris e a França em geral, ja dizem que os franceses sao muito estupidos, o que eu, sinceramente, nao achei). Os hungaros me pareceram ser bem tranquilos. No geral, a maioria é bem simpatica e ajuda os turistas com informações. Obviamente como em qualquer lugar do mundo, existem os que nao fazem questao de ser simpaticos, o que é muito normal.
Também me senti muito mais tranquila quando vi que é tudo muito bem sinalizado (com infos em hungaro e ingles) e que a maioria da população (ao menos nas partes turisticas) falam ingles muito bem.
→ Segurança
As pessoas que acompanham o blog devem pensar que eu acho que todos os lugares do mundo são muito seguros. A verdade sobre isso é que, realmente, levando em consideração qualquer uma das cidades europeias que ja visitei, incluindo Budapeste, eu sempre achei todas muito seguras mesmo. Em Budapeste mesmo, nunca precisei me preocupar muito por estar andando com a camera pendurada no pescoço, de pegar o celular pra mandar uma mensagem/tirar uma foto ou qualquer coisa do tipo. Ja aqui no Brasil, dependendo do lugar, é praticamente impossivel nao se preocupar com isso, né?
Portanto, até hoje, sempre achei a Europa muito segura, especialmente para mulheres que querem ter uma primeira experiência em viajar sozinhas.
Eu estive em Budapeste no primeiro dia acompanhada de outros passageiros do navios, mas os outros dois dias fiquei sozinha na cidade. Andei por todas as partes turisticas do lado Buda e do lado Peste e em momento algum senti medo ou tive a impressão de ter visto pessoas atoa querendo se aproveitar de algum descuido dos turistas para cometer algum furto.
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Oi Bruna, tudo bem ?
Adorei as informações sobre Budapeste. Em maio desembarco aí, para o início do meu tour pelo leste. Abraços !!!!
Oi, Nick
Estou super atrasada com as respostas dos comentários aqui no blog. Eu ainda vou escrever mais dois posts sobre a Hungria, vão ao ar agora no inicio de abril. Um deles sobre o lado Buda e outro sobre o lado Peste. Vai ser antes da tua viagem! Espero q te ajude em algo.
Obrigada pela visita aqui no blog!